Descrição
Em livro inédito, Ciro Gomes explica a crise política e econômica e convida o leitor a debater o país que desejamos ser Projeto Nacional: O dever da esperança, livro inédito de Ciro Gomes, é um convite para debater racionalmente o país que somos e o país que desejamos ser.
“É minha contribuição pessoal a uma reflexão inadiável sobre o Brasil, as raízes de seus graves problemas e as pistas para sua solução”, escreve o autor na introdução.
A frase reflete o espírito da obra e de seu autor: não só oferecer um diagnóstico das principais questões que atrapalharam o nosso desenvolvimento com democracia, liberdade e justiça, como também apresentar um vasto conjunto de ideias capazes de direcionar o Brasil rumo a um futuro desejável. É o que Ciro Gomes chama de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento – ele segue a linha de pensadores do nacional-desenvolvimentismo, de que, para superar o atraso e a desigualdade, não basta crescimento econômico: é necessário criar condições para promover a justiça social, reparar dívidas históricas com o próprio povo, gerar oportunidades menos desiguais e, ao mesmo tempo, garantir dinamismo a este gigantesco mercado interno chamado Brasil.
Feito um caixeiro-viajante, Ciro Gomes vem, há muitos anos, percorrendo o Brasil, apresentando ideias como palestrante, político, candidato a cargos eletivos e estudioso dos problemas do país. Com a desenvoltura que exibe na fala e a formulação permanente de propostas em diferentes áreas, Ciro tornou-se uma das vozes mais relevantes no debate público atual. Assim, seu livro sintetiza, com preocupação, a proposta que ele vem fazendo Brasil afora durante esse período que considera dramático na história brasileira, que vai dos anos do governo de Dilma Rousseff e Michel Temer ao começo da gestão de Jair Bolsonaro: escapar da polarização que restringe o país a dois lados antagônicos que não dialogam e bloqueiam qualquer debate racional sobre os problemas a combater e as soluções a encontrar.
A maioria dos brasileiros, ele lembra, espera e merece mais do que essa polarização irracional. De maneira esclarecedora, Ciro percorre quase um século de história econômica e política para produzir seu diagnóstico de como interrompemos o sonho do desenvolvimento – de Vargas ao golpe de 1964, da hiperinflação dos anos 1980 ao Plano Real, da devastação promovida pelo neoliberalismo às crises na política e na economia que geraram a queda do PT e a ascensão da extrema direita. A partir daí, ele enumera diversos pontos que considera fundamentais para um Projeto Nacional de Desenvolvimento, abordando questões como o papel do Estado, impostos, educação, cultura, meio ambiente, superação da pobreza, a agenda necessária de reformas, segurança e a defesa da democracia.
Resenha Especializada
Em livro inédito, Ciro Gomes explica a crise política e econômica e convida o leitor a debater o país que desejamos ser Projeto Nacional: O dever da esperança, livro inédito de Ciro Gomes, é um convite para debater racionalmente o país que somos e o país que desejamos ser. “É minha contribuição pessoal a uma reflexão inadiável sobre o Brasil, as raízes de seus graves problemas e as pistas para sua solução”, escreve o autor na introdução. A frase reflete o espírito da obra e de seu autor: não só oferecer um diagnóstico das principais questões que atrapalharam o nosso desenvolvimento com democracia, liberdade e justiça, como também apresentar um vasto conjunto de ideias capazes de direcionar o Brasil rumo a um futuro desejável. É o que Ciro Gomes chama de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento – ele segue a linha de pensadores do nacional-desenvolvimentismo, de que, para superar o atraso e a desigualdade, não basta crescimento econômico: é necessário criar condições para promover a justiça social, reparar dívidas históricas com o próprio povo, gerar oportunidades menos desiguais e, ao mesmo tempo, garantir dinamismo a este gigantesco mercado interno chamado Brasil. Feito um caixeiro-viajante, Ciro Gomes vem, há muitos anos, percorrendo o Brasil, apresentando ideias como palestrante, político, candidato a cargos eletivos e estudioso dos problemas do país. Com a desenvoltura que exibe na fala e a formulação permanente de propostas em diferentes áreas, Ciro tornou-se uma das vozes mais relevantes no debate público atual. Assim, seu livro sintetiza, com preocupação, a proposta que ele vem fazendo Brasil afora durante esse período que considera dramático na história brasileira, que vai dos anos do governo de Dilma Rousseff e Michel Temer ao começo da gestão de Jair Bolsonaro: escapar da polarização que restringe o país a dois lados antagônicos que não dialogam e bloqueiam qualquer debate racional sobre os problemas a combater e as soluções a encontrar. A maioria dos brasileiros, ele lembra, espera e merece mais do que essa polarização irracional. De maneira esclarecedora, Ciro percorre quase um século de história econômica e política para produzir seu diagnóstico de como interrompemos o sonho do desenvolvimento – de Vargas ao golpe de 1964, da hiperinflação dos anos 1980 ao Plano Real, da devastação promovida pelo neoliberalismo às crises na política e na economia que geraram a queda do PT e a ascensão da extrema direita. A partir daí, ele enumera diversos pontos que considera fundamentais para um Projeto Nacional de Desenvolvimento, abordando questões como o papel do Estado, impostos, educação, cultura, meio ambiente, superação da pobreza, a agenda necessária de reformas, segurança e a defesa da democracia. Em Projeto Nacional: O dever da esperança, Ciro Gomes oferece um roteiro de trabalho para devolver ao Brasil a esperança, a possibilidade de voltarmos a acreditar na política como uma forma de chegar a um futuro melhor. São ideias expostas para serem debatidas – a cortina aberta para a divergência civilizada que busca não destruir o inimigo, mas (re)construir uma nação por meio do consenso.
Sobre o Autor
Ciro Gomes, nascido em 1957, é político, advogado e professor universitário. Foi deputado estadual (1983-1988), prefeito de Fortaleza (1988-1990), governador do Ceará (1991-1994), ministro da Fazenda (1994-1996), ministro da Integração Nacional (2003-2006), deputado federal (2006-2010), secretário da Saúde do Ceará (2013-2015) e três vezes candidato à presidência da República. Projeto Nacional: O dever da esperança é seu quarto livro.
Editora : Leya; 1ª edição (1 junho 2020)
Idioma : Português
Capa comum : 274 páginas
ISBN-10 : 655643003X
ISBN-13 : 978-6556430034
Dimensões : 15.24 x 1.57 x 22.86 cm
Breno CArneiro –
Não votei em Ciro Gomes na última eleição. Comprei esse livro por curiosidade, para tentar entender o que de fato ele tem de proposta para o país. O primeiro capítulo apresenta muitos números, mas são necessários, porque ele explica muito bem porque o Brasil na economia fica nesse vai – não vai. Gostei do livro porque ele propõe coisas reais, coisas práticas, áreas da economia onde o Brasil pode se desenvolver, propõe realmente atacar a desigualdade. Não votei nele em 2018, mas com certeza vou votar em 2022.
eduardoeduardo –
precisa-se, com urgência, de um projeto de nação que resgate a autoestima do povo brasileiro e traga-lhe de volta sua dignidade. as rédeas da nação estão entregues hoje a um projeto personificado por alguém sem preparo, talento ou carisma e, ainda pior, com fortes indícios de transtornos de personalidade que o fazem PRÓ-MORTE: morte literal e morte metafórica. morte da educação, da cultura, da inclusão social. morte das florestas, dos povos indígenas. morte por mais armas, por afrouxamento de regras de trânsito. morte por covid-19.face a tanta MORTE permeando (de forma já indelével) as páginas que esses anos virarão nos livros sérios de História, qualquer projeto que evoque e enalteça a VIDA já traz alento. e a leitura deste livro me trouxe um pouco disso. não importa que quem o tenha escrito seja ciro gomes, porque não se trata aqui de fazer propaganda político-partidária, nem culto de personalidade.trata-se, sim, primeiro, de analisar com fatos e com lógica a série de conjunturas e escolhas históricas que nos pôs em uma situação tão ruim. e após esboçar esse muito breve resumo histórico, o autor apresenta e explica propostas de ações concretas que visam trazer a melhora geral que todos precisamos e merecemos nas próximas décadas. um projeto de nação que a mim, que não tenho grande conhecimento nem de ciências políticas e nem de econômicas, pareceu salutar e digno de consideração:- um novo sistema previdenciário misto, auto-sustentável sem ser excludente.- um novo modelo de tributação simplificado, progressivo e não cumulativo.- a valorização do setor agropecuário, indiscutivelmente um dos pilares de nossa economia.- o estímulo ao alastramento de um parque industrial sustentável e compatível com o século XXI.- o investimento em pesquisa científica, vista como instrumento de empoderamento do país.- o investimento no acesso à educação e na modernização das práticas pedagógicas, em todos os níveis.todas essas propostas pressupõem um modelo sóbrio de Estado como promotor e catalisador do desenvolvimento, com papel equilibrado, sem “keynesianismo versus neoliberalismo”.para mim, pessoalmente, esta leitura trouxe de volta alguma esperança, mesmo que ainda muito tímida, de que ser brasileiro pode, sim, voltar a se tornar motivo de satisfação. de que todos nós, em particular as dezenas de milhões de compatriotas que (sobre)vivem em condições miseráveis e desumanas, podemos recuperar nossa autoestima e nossa dignidade.MAS: como não raro ocorre no discurso dos progressistas de hoje, a linguagem do livro ainda é frequentemente técnica e mesmo um pouco academicista (por mais que tenha sido notório, sim, o esforço do autor tentando atenuar isso). e os progressistas precisam encontrar uma forma de transmitir às pessoas do brasilzão, EM UMA LINGUAGEM QUE ELAS ENTENDAM SEM ESFORÇO, a essência de projetos belos como o esboçado neste livro, pois só assim conseguirão se reconectar com elas… de outra forma, os tweets curtos, a meia dúzia de chavões eficazes e a linguagem de “gente-como-a-gente-talquei” da extrema direita radical continuará conquistando o senso de identificação (e o voto!) do comum dos cidadãos.——————–um desabafo “pós-resenha” :eu me sinto enjoado, bem de saco cheio mesmo, da dicotomia idiota que permeia quase toda tentativa de diálogo no brasil: é um eterno fla-flu, tudo ou é preto ou é branco; as tonalidades de cinza deixaram de existir. se você não apoia as psicoses e psicopatias do bolsonaro, “conclui-se” que você endeusa o PT, e vice-versa. isso precisa muito acabar!é urgente que se unam todos aqueles que têm interesse em tornar esta nação um lugar feliz e sereno para quem vive dentro dela, bem como um nome respeitável para quem o ouve de fora, pois atualmente, ela não é nem uma coisa e nem outra: somos infelizes, maltratados, tensos e alvo de escárnio (infelizmente justificado) do resto do planeta.é necessário que as classes políticas deixem as picuinhas partidárias de lado por um tempo para resgatar a democracia — e nisso ciro gomes pecou gravemente, por omissão, em 2018!é necessário acima de tudo que o povo seja efetivamente esclarecido, que continue desejando mudança, mas para melhor, e não mudança cega e irrefletida, ao ponto de entregar de novo o comando do país a lunáticos arrogantes.——————–
EduardoEduardo –
Apesar de obviamente o Autor ter sua posição ideológica, a discussão deve ser iniciada a partir da História, com fatos, números e dados.Tendo isso, o Autor coloca suas visões e sugere saídas para que o Brasil não seja um país parado no tempo e que a cada 4 anos precisa ficar discutindo não sobre nosso futuro, mas sim sobre votar em “Fulano pra não ganhar Sicrano” (como foram as eleições presidenciais de 2014 e 2018).Acredito que o desenvolvimento de um país não é feito por políticos, e sim pelo seu povo através da política, dos debates, de diversas visões, pensamentos e obviamente outras obras relevantes que também devem ser lidas por quem se interessa não só pelo assunto, mas pelo futuro do nosso país.Por esse motivo, o livro é bem interessante pois sugere um debate sólido, e quem concorda ou discorda, deve ler seja pra criticar e dizer “isso é coisa de maluco e nunca vai dar certo por tais motivos” ou sugerir soluções concretas para que as ideias do Autor sejam colocadas em prática.Três coisas são fundamentais: A Discussão, um Projeto (seja ele qual for), e como o Autor coloca no título, a “Esperança”Sem esperança não acreditaríamos que um futuro melhor nos espera.E citando o Autor, “Não precisamos de salvadores da pátria, precisamos de um projeto”E por Projeto, entenda qualquer um, desde que seja discutido e colocado em prática!Por esses motivos citados e vários outros que não cabem aqui, acredito ser válida a leitura dessa obra, que tem uma linguagem bem simples e ao mesmo tempo didática.
Fábio Cunha –
Leirura fácil apesar de se tratar de assuntos complexos e de extrema importância. Vale a pena ler.
Henrique andersson –
Já tinha uma visão positiva do autor como um grande orador, e agora ainda mais também como escritor. Livro muito bem escrito repleto de dados e história ( eu como professor de história me surpreendi com dados históricos que até então nunca tinha me atentado) e o mais importante, uma proposta de construção do futuro baseado em estudo, projeção e empirismo. O autor mostra que é importante debater sobre assuntos muitas vezes impopulares , de forma que sem verdades absolutas busquemos o debate para solucionar problemas que sempre existiram em nossa nação. A agenda desenvolvimentista( muito bem fundamentada e discutida) ocupa na minha visão a ideia central apresentada no livro. Leitura bastante agradável que contribui muito para o debate político atual e também do futuro.Recado pra galera extremista que gosta de espalhar o ódio ( extrema esquerda e direita): Vocês ainda não possuem a capacidade de ler nenhum tipo de livro que ensine algo além das suas verdades absolutas. Voltem pro whatsapp!
henrique costa –
Meu futuro presidente
André Luis D S Kadow –
Ciro talvez seja o único político atual que realmente tem um projeto de País e isso fica demonstrado pela forma como ele estuda a história do Brasil e usa isto para novas propostas. O texto é preciso e de leitura fácil o que em um País no qual o povo necessita fundamentalmente de informação e formação é uma dádiva. Demonstra que só vamos sair desse buraco que nos encontramos com debates e sem políticos “milagreiros” ou populistas.
Ricardo Hamerski Cézar –
Quem acompanha o Ciro reconhece a sua linguagem impregnada no livro. É quase um roteiro que ele nos proporciona a fim de que nos aprofundemos em suas propostas. Para ler devagar com o intuito de apreendermos a lógica das reflexões ali contidas.
edmilson gomes –
O título do livro fala em “dever da esperança”. Terminada a leitura da obra, fica-se com a ideia de que poderia ser “devolver a esperança”, pois é isto que ocorre.O livro não vende ilusões. Mas mostra a alguém que viveu quase toda a vida adulta em descrédito com um avanço vigoroso do país, que, sim, é possível.A esperança nos foi devolvida. A confiança, bem, esta depende dos próximos gestores que o Brasil escolher.Projeto nacional o dever da esperança vale a pena ler. É raríssimo ver um aspirante a gestor público perpetuando num livro suas ideias, demarcando assim as cobranças a que seria submetido no cargo.
Felipe –
Eu, como um globalista, a valorização do nacionalismo sempre me causa desconfiança. No entanto, o livro me convenceu da necessidade do nacionalismo brasileiro para proteção de intervenções internacionais em nossos projetos e na nossa economia.Quando o assunto é segurança pública, Ciro admite não saber a solução definitiva para a violencia no Brasil. O admiro por isso, mas preciso deixar aqui uma das soluções: a legalização e controle das drogas. A guerra contra as drogas é a guerra contra o pobre. Ninguém é preso quando meia tonelada de cocaina é encontrada em avião presidencial ou em helicopitero de deputado. Meia tonelada de cocaina na favela é motivo pra genocidio.A manutenção da guerra as drogas é irracional. Com a proibição nós continuamos a criar figuras como Al Capone, Pablo Escobar, Fernandinho Beira-mar, entre outros que permanecem no anonimato.Por fim, preciso deixar meu agradecimento. É dificil manter a positividade dado o cenário politico atual. O livro relembra o poder que temos como nação e o potencial do povo brasileiro. Não há dúvidas que foi escrito por alguém apaixonado pelo Brasil. Pelas inumeras vezes que senti um calor no peito durante a leitura e a esperança na renovação do país, fica aqui o meu obrigado Ciro, de coração.